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Iemanjá

Iemanjá

Iemanjá

O nome Iemanjá originou dos termos “yèyé omo ejá“, do idioma africano Yorubá, que significa “mãe cujos filhos são como peixes”.

No Brasil, a divindade é conhecida por vários nomes como Dandalumba, Dona Janaina, Inaé e etc. E devido o sincretismo religioso associado ao catolicismo como Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição e Virgem Maria.

Segundo historiadores, a festa de Iemanjá iniciou em 1923, quando um grupo de vinte e cinco pescadores resolveu oferecer presentes à “mãe das águas” para que ela pudesse solucionar o problema da escassez de peixes.

Muitos brasileiros são devotos de Iemanjá. Ela é a mãe de todos os orixás (divindades das religiões afro-brasileiras Candomblé e Umbanda). Iemanjá controla os mares, protege as famílias, os bebês e gestantes e é a padroeira de amores.

Na virada do Ano Novo os devotos de Iemanjá também festejam e fazem pedidos à divindade. O público em geral procura as diversas praias brasileiras, vestem trajes brancos e pulam sete ondas (influência da religião afro-brasileira).

Dois de fevereiro é o dia de Iemanjá, em Salvador (Bahia) realiza-se a maior festa popular do país em sua homenagem. Esta celebração envolve anualmente milhares de pessoas vestidas de branco, que seguem em procissão até o templo localizado na praia do Rio Vermelho.

Os devotos geralmente oferecem flores brancas, velas, perfume, espelho, bebida e alimentos como peixe de água salgada, manjar (pudim doce de coco) e melancia.

Esses presentes são lançados ao mar ou colocados em barcos pequenos de isopor ou madeira. Grandes procissões de barcos pesqueiros também são feitas neste dia.

Na cidade de Cidreira (Rio Grande do Sul), encontra-se a maior imagem de Iemanjá do Brasil, com 8,30m de altura, esculpida em cimento.

 

Fevereiro de 2018